Era uma manhã
vadia
de névoa sobre a
cidade.
A noite
atravessara minhas fronteiras
por isso eu via
os seres e as coisas
flutuarem
lisérgicos e quânticos.
Algo doloroso
das horas escuras
resistia à
retirada.
como se cego fosse
ao encantamento
da pulsação
acelerada da vida.
No movimentado interior
do café
toalhas brancas
e torpor
espiavam disposição
alheia
e sonhos de dia
esplendoroso
enfileirados
como time de futebol
ao entrar em
campo.
Noite, manhã e
névoa,
entretanto,
foram desmontadas
tábua a tábua
quando alguém
atravessou a
porta
e deixou meus
olhos
de joelhos
fora da órbita
de qualquer
razão.
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