quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Raso, muito raso, tão raso que rasura fundo

Hippolyte Bayard (1801-1887), Selfportrait as a drowned man (1840)
























O que os faróis
acendiam
entre asfalto e areia
era mesmo
mudez de noite
de despedida.
Podia ser vista
extrema nudez,
palavras mudas
à  espera do navio
que naufragasse
a lua cheia.



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