quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Este poema entrou com a chuva pela janela do meu quarto



























Afundo
minha sombra
em pele úmida
acima do mar de tecidos
brancos
o sonho
de solos desconhecidos
abre todas as janelas
à direita
de quem não voltará
nunca mais.


Um comentário:

  1. [e que sombras?

    se sonhos palavra,
    que guardamos dentro do corpo
    chega-nos assim, breves e contundentes
    como as águas da chuva?]

    um imenso abraço, José

    Lb

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