segunda-feira, 28 de outubro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
A dois passos de talvez
Ovelhas só ouvem hosanas
Cansado de ver cães
e carniças
extenuado em toda
a extensão
da fadiga
de voz de comando
desmandos
saem em perfeita sincronia
de guarda suíça
ouvidos roucos
a vida rouca
roucos de rivotril
todos os pássaros
nos fios
eletropachoques
a lâmina letal de parágrafos
só despeja penas
e condenados
abaixo de cinco salários mínimos
vale saco plástico
a letra da lei
em malas de dólares
na pista
do piloto suicidado
cansado
de gente tão culta
sussurrando “Cuidado!”
à entrada
da última sessão de cinema
oscaralhizado.
extenuado em toda
a extensão
da fadiga
de voz de comando
desmandos
saem em perfeita sincronia
de guarda suíça
ouvidos roucos
a vida rouca
roucos de rivotril
todos os pássaros
nos fios
eletropachoques
a lâmina letal de parágrafos
só despeja penas
e condenados
abaixo de cinco salários mínimos
vale saco plástico
a letra da lei
em malas de dólares
na pista
do piloto suicidado
cansado
de gente tão culta
sussurrando “Cuidado!”
à entrada
da última sessão de cinema
oscaralhizado.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Este poema entrou com a chuva pela janela do meu quarto
terça-feira, 15 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Sete haicais sabáticos
I
Quase Fukushima
chega em velhas ondas mortas
a outras costas.
II
O vento apagou
nome em papel amarelo.
Voa veloz o amor.
III
Saio de fininho
toda vez que você chega,
seu ego me cega.
IV
Abriu-se a rosa
cobiçada, mas os olhos
fechados, pensavam.
V
Com todas as letras
dizer “amor é naufrágio”
na cara do oceano.
VI
Folhas e beijos
voam nos braços do vento
azul do verão.
VII
Gastos galhos secos
se quebram quando se exaure
a seiva do amor.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Anarquipélago, de José Antônio Cavalcanti
domingo, 6 de outubro de 2013
Faltam dois quilômetros para as duas horas
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